Sou grata...
Sou grata aos vendavais,
aos olhares amargos e palavras ásperas,
aos espinhos que já me fincaram a carne,
e ao solo duro sob meus pés.
Sou grata aos vendavais,
aos olhares amargos e palavras ásperas,
aos espinhos que já me fincaram a carne,
e ao solo duro sob meus pés.
Sou grata às dores que me rasgaram ao meio,
lapidaram a minha alma e descascaram minha essência,
despudorada de belezas e sutilezas.
A poesia dentro de mim ainda pulsa.
Sim, ela ainda respira!
Como uma fênix que ressurge das cinzas,
esse mito tão humano,
reflete sobre minha pele a vida,
no seu jeito misterioso e Divino de ser,
a poesia que me transborda dos poros.
Me ensinaram os vendavais a grandeza das brisas.
Aprendi a doçura dos olhos e das palavras.
Os espinhos me falaram sobre as flores.
Sim, ela ainda respira! A poesia dentro de mim.
Que do poema se faça luz,
que da dor se faça o parto,
dentro do peito e das vísceras,
nessa imensa brincadeira de roda,
que a alma viva sagrada.
Raquel Alves
lapidaram a minha alma e descascaram minha essência,
despudorada de belezas e sutilezas.
A poesia dentro de mim ainda pulsa.
Sim, ela ainda respira!
Como uma fênix que ressurge das cinzas,
esse mito tão humano,
reflete sobre minha pele a vida,
no seu jeito misterioso e Divino de ser,
a poesia que me transborda dos poros.
Me ensinaram os vendavais a grandeza das brisas.
Aprendi a doçura dos olhos e das palavras.
Os espinhos me falaram sobre as flores.
Sim, ela ainda respira! A poesia dentro de mim.
Que do poema se faça luz,
que da dor se faça o parto,
dentro do peito e das vísceras,
nessa imensa brincadeira de roda,
que a alma viva sagrada.
Raquel Alves
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