terça-feira, 22 de março de 2016

Quer ser diferente? Ame mais!

Propósito se vive, um dia de cada vez. Isso não é letargia, isso é foco.
Agradar a todos não muda os seus dias.
Conquistar elogios não muda os seus dias.
Competir e disputar o sucesso não muda os seus dias.
Se vingar não muda os seus dias. Justificar os seus erros também não.
Amar sim.
Quer ser diferente? Ame mais!
A começar por si mesmo.
Respeite o seu tempo por aqui, fazendo valer os seus dias.
Seja um belo legado aos que vierem depois de você. Simplesmente sendo absolutamente feliz.



sexta-feira, 4 de março de 2016

Tenho vontade imensa de apreender o indisível.

“Considero ignorante quem não ousa se aproximar das coisas absurdas, do indizível. Durante toda a minha vida eu fui fascinada por esse lado do invisível. Tenho vontade imensa de apreender o indisível.”

Hilda Hilst

 

Sou grata...

Sou grata...
Sou grata aos vendavais,
aos olhares amargos e palavras ásperas,
aos espinhos que já me fincaram a carne,
e ao solo duro sob meus pés.

Sou grata às dores que me rasgaram ao meio,
lapidaram a minha alma e descascaram minha essência,
despudorada de belezas e sutilezas.
A poesia dentro de mim ainda pulsa.
Sim, ela ainda respira!

Como uma fênix que ressurge das cinzas,
esse mito tão humano,
reflete sobre minha pele a vida,
no seu jeito misterioso e Divino de ser,
a poesia que me transborda dos poros.

Me ensinaram os vendavais a grandeza das brisas.
Aprendi a doçura dos olhos e das palavras.
Os espinhos me falaram sobre as flores.
Sim, ela ainda respira! A poesia dentro de mim.

Que do poema se faça luz,
que da dor se faça o parto,
dentro do peito e das vísceras,
nessa imensa brincadeira de roda,
que a alma viva sagrada.


Raquel Alves

Depois...


E doeu-me às vezes viver.

Porque andei sempre sobre meus pés,
e doeu-me às vezes viver.
Mia Couto



quinta-feira, 3 de março de 2016

Uma companhia sem palavras...


"Eu pedia às pessoas mais do que elas me podiam dar: uma amizade contínua, uma emoção permanente. Hoje sei pedir-lhes menos do que podem dar: uma companhia sem palavras". Rubem Alves

Em “pensamentos que penso quando não
estou pensando” - Página 47