quinta-feira, 18 de agosto de 2016

Amo as horas escuras do meu ser...

AMO AS HORAS ESCURAS DO MEU SER...'
RAINER MARIA RILKE, in O LIVRO DE HORAS, tradução de MARIA TERESA DIAS FURTADO (Assírio & Alvim,2008)

Amo as horas escuras do meu ser
em que se aprofundam meus sentidos;
nelas, como em cartas antigas se pode ler,
encontrei meus dias já vividos
e como lenda longínqua a desaparecer.
Delas fico a saber que tenho espaço afinal
para uma segunda vida ampla e intemporal.
E por vezes sou uma árvore ampla
que madura e murmurante, por cima de uma campa
realiza o sonho que o rapaz de outrora
(em redor do qual se apertam raízes calorosas agora)
em tristezas e cantares deitou fora.



sábado, 6 de agosto de 2016

Há que saber esperar...



Há que se saber esperar, pois a natureza anda devagar. Não foi ainda atingida pela loucura da pressa.
Rubem Alves
.
No livro "As Melhores Crônicas de Rubem Alves"




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