ESCRAVO
Que esse poeta...
essa droga de poeta
que mora em mim,
me esqueça.
Eu poderia amar
a minha amada:
ardente
completo
perto e presente.
Eis que esse poeta
caduco
imaginário
louco,
invade as minhas vontades...
me ausento.
Poderia olhar o por-do-sol
abraçado a minha amada:
eis que esse poeta
me abraça e me leva sozinho.
Eu poderia sonhar na madrugada
nos braços da minha amada:
mas ele põe o sonho em minhas mãos
e insônia na minha noite...
Eu poderia ser fiel e infinito:
eis que sou amante
das esquinas
da ventania,
sou efêmero.
Quisera minha amada
ser contigo:
sou só...
mas te levo comigo
na minha solidão.
Que esse poeta...
essa droga de poeta
que mora em mim,
me esqueça.
Eu poderia amar
a minha amada:
ardente
completo
perto e presente.
Eis que esse poeta
caduco
imaginário
louco,
invade as minhas vontades...
me ausento.
Poderia olhar o por-do-sol
abraçado a minha amada:
eis que esse poeta
me abraça e me leva sozinho.
Eu poderia sonhar na madrugada
nos braços da minha amada:
mas ele põe o sonho em minhas mãos
e insônia na minha noite...
Eu poderia ser fiel e infinito:
eis que sou amante
das esquinas
da ventania,
sou efêmero.
Quisera minha amada
ser contigo:
sou só...
mas te levo comigo
na minha solidão.
Danniel Valente
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