Meio da Vida
Porque as manhãs são rápidas e o seu sol quebrado
Porque o meio-dia
Em seu despido fulgor rodeia a terra
Porque o meio-dia
Em seu despido fulgor rodeia a terra
A casa compõe uma por uma as suas sombras
A casa prepara a tarde
Frutos e canções se multiplicam
Nua e aguda
A doçura da vida
A casa prepara a tarde
Frutos e canções se multiplicam
Nua e aguda
A doçura da vida
SOPHIA DE MELLO BREYNER ANDRESEN, in LIVRO SEXTO (Moraes Ed, 1962; 5ª
ed., 1978) e OBRA POÉTICA (Caminho, 2010; Assírio & Alvim, 2015)
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